Design Thinking. Você sabe o que é e para que serve?
Primeiramente é importante dizer que, independentemente do seu segmento, em algum momento da vida da sua empresa, você precisou ou vai precisar pensar em inovação.
Os tempos atuais tornaram a inovação uma prática constante no mundo corporativo. No entanto, ser inovador e criativo a todo momento pode ser uma tarefa bastante árdua. É aí que entra o Design Thinking.
O que é design Thinking?
A princípio, é bom esclarecer que o Design Thinking é não é uma metodologia, mas uma abordagem. Já que não existem fórmulas de aplicação.
Trata-se de uma perspectiva que busca solução de problemas de forma coletiva e colaborativa.
Ou seja, para chegar a novas soluções é preciso adotar a mentalidade de um designer. Sendo assim, o ponto de partida para a abordagem do problema é sempre o usuário.
O Design Thinking, traz para cena corporativa a observação das pessoas e o entendimento do entorno como fontes de inspiração. Substituindo a fria abordagem baseada em números e dados. Para isso acontecer, é necessário estabelecer parceria entre profissionais de áreas de conhecimento distintas, incentivando uma atmosfera inovadora nas instituições.
Etapas do Design Thinking
O processo de Design Thinking acontece através da aplicação de algumas etapas que podem ser sequenciais ou não. Também é possível que os processos aconteçam em paralelo já que serão executados em grupos.
Os principais processos são:
Criar empatia
Compreender amplamente as necessidades dos envolvidos. Tanto consumidores como colaboradores. Do que precisam? Do que gostam? O que querem?
Afinal, para encontrar vias de inovação é necessário conhecer o ambiente interno e externo. Por exemplo, você conhece seus pontos fortes? E os pontos fracos da concorrência? Tem pleno domínio de suas condições macroeconômicas? Para isso, pesquisas de mercado e reuniões multidisciplinares trarão o entendimento necessário para cumprir este processo.
Definir
Aqui pode ser interessante criar personas para não perder de foco o componente humano antes partir para ideação.
Sendo assim, é possível definir um produto ou serviço através das necessidades e percepções de valores do cliente e não por análises estatísticas frias.
Idear
Então é momento de criar. Nessa hora, todas as ideias poderão fluir sem nenhuma censura. Afinal, os processos anteriores trouxeram a base sólida de conhecimento sobre o problema.
Prototipar
Esta etapa compreende a escolha das ideias que irão para a experimentação.
Ao criar protótipos é possível desenvolver uma versão mais simples e mais barata, para ser lançada em período de testes. Então, você consegue avaliar se a ideia realmente atinge as necessidades do seu consumidor.
Testar
Finalmente, é hora dos testes. Agora, é possível colher resultados e definir ajustes. Assim, caso haja necessidade, é possível retornar aos processos anteriores, para alterar, refinar ou descartar alguma solução.
É importante entender que se trata de um processo contínuo. Ou seja, toda solução pode ser atualizada permanentemente através da co-partipação de todos os seus stakeholders (clientes, fornecedores, colaboradores internos, etc.).
Quer saber mais sobre Design Thinking?
Dessa forma sugerimos como leitura o livro Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.
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