Uma das principais regras de qualquer mercado financeiro hoje é a necessidade de estudar e entender sua concorrência. Assim, é natural que existam diversas estratégias para fazer essa pesquisa de concorrência, e a mais famosa delas se chama oceano azul.
Em geral, estudar uma concorrência vai envolver, principalmente, entender o motivo de outra empresa ser mais solicitada que a sua. Ou seja, será que ela oferece um valor melhor? Um produto mais adequado?
Quando realizamos essas pesquisas é natural que tudo se torne um processo mais denso e mais estressante. Entretanto, a estratégia do oceano azul busca exatamente melhorar a forma como entendemos a concorrência.
Será que é mesmo necessário levar tudo tão ao pé da letra?
O que é a estratégia do oceano azul?
De maneira direta, a estratégia do oceano azul é uma cultura de negócios, voltada para o estudo e avaliação da concorrência. Dessa forma, ao invés de tentar passar por cima de todos, o ideal seria simplesmente explorar outros caminhos.
O nome oceano azul vem exatamente dessa ideia de imensidão, de eternidade. Ou seja, existe um oceano inteiro de possibilidades para sua empresa aproveitar, sendo desnecessário continuar traçando os mesmos caminhos.
Apesar de parecer simples, é quase impossível que uma empresa consiga, de fato, entender a lógica por trás da estratégia e aplicar com sabedoria. Afinal, estamos acostumados com a ideia que o bom do mercado está na concorrência e não poderíamos fugir disso.
Em geral, o oceano azul se baseia em seis princípios:
- A demanda existente é apenas o início, é preciso ir além;
- Superação da própria organização;
- Estruturar uma sequência certa de ações para agir;
- Repensar nos impasses do mercado;
- Existe um panorama geral, e é preciso focar nele;
- A estratégia precisa ser executada com uma boa orientação.
Entendendo isso, podemos agora partir para entender o principal conceito ligado a essa estratégia: a inovação de valor, também chamada de curva de valor.
Inovação de valor para o oceano azul
O nome por si só já é bastante sugestivo, mas podemos entender a inovação de valor como uma ação da empresa. Dessa forma, seria a ação de inovar com algum produto ou serviço novo, que ainda não tenha sido trabalhado no mercado.
Por exemplo, quando uma empresa desvia dos produtos tradicionais e enxerga uma nova necessidade, um novo produto necessário. Assim, seria algo que o restante do mercado ainda não enxergou como uma necessidade.
É desse ponto que vem o nome inovação de valor. Afinal, não é só criar um novo produto para inovar, mas fazer isso para algo ainda não trabalhado e não pensando pela indústria. Ou seja, gerar valor para o cliente.
Qual a origem e momento da teoria?
Todo o conceito da oceano azul veio de um livro, traduzido para o português como “A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante”.
O livro original foi lançado em 2005, e chegou ao Brasil em 2007. Ou seja, na verdade, trata-se de uma estratégia já bastante antiga e criada a bastante tempo.
Dessa forma, atualmente, ainda existem de fato algumas empresas que são contra esse modelo de atuação, basicamente por não acreditar ser possível. Afinal, como pode não precisar brigar com a concorrência para ter desempenho de mercado?
Bem, as empresas que entenderam que essa mentalidade não funciona mais e o oceano azul é uma boa solução, tiveram bons resultados no final. Além disso, acabam mostrando aos clientes a capacidade de inovação.
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